Descrição

Histórias de viagens ilustradas com fotografias

domingo, 20 de dezembro de 2015

Mini Feira Popular


Domingo à tarde é dia de mini Feira Popular.
Falta a roda gigante, os carrinhos de choque, as farturas, o algodão doce.
Em contrapartida tem a vantagem de faltar também o barulho.


Mais fotos na págína webPicasa
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201512MiniFeiraPopular

domingo, 18 de outubro de 2015

O petroleiro encalhado


Cheguei tarde, mas não me atrasei. Eu explico.
Li num jornal que o pico da maré seria por volta das 16H e a tentativa para puxar o barco seria feita entre as 16H e as 16H30.
Só que por algum razão houve condições favoráveis antes e quando cheguei, eram quatro horas, já o barco estava a uns quatrocentos metros da costa. 
A operação de resgate do navio começou antes, sem me avisarem...


As poucas fotos que tirei estão no sitio de costume:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201510OPetroleiro

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Super Lua


Depois de uma combinação mal combinada com o meu parceiro de fotografias, eis-me ali sozinho às portas da mata de Monsanto, com a noite a cair a uma velocidade vertiginosa até se esborrachar sobre toda a cidade, cobrindo-a de negro manto.
Isto dito assim até pode parecer um bocado aterrador, mas não é, é poético. É a poesia do cosmos, um sítio onde reina o caos e a desordem natural das coisas.
Aqui para nós que ninguém nos ouve, a ordem não passa de um método para controlar as massas em proveito de alguns, sempre os mesmos, e tem por isso de ser combatida.


Passados os primeiros instantes para reconhecimento do território, eis-me de volta ao trabalho de tentar tirar ao menos uma fotografia de jeito.
Não conhecia o local, no Bairro do Alvito, e devo dizer que é óptimo para tirar fotografias sobre Lisboa, o rio, a ponte 25 de Abril.


Voltei a não ficar satisfeito com os resultados obtidos com a lente de 300mm. Foram todas tiradas com tripé e portanto deveriam ficar nítidas, no entanto parecem algo tremidas, o que pode indicar que com o zoom no máximo o tripé não oferece estabilidade.
Ainda me falta fazer uma experiência que é comprar um cabo disparador, se não resultar a solução é mesmo trocar de tripé.


Voltando à Lua, foi a primeira vez que presenciei uma Super Lua, todas as vezes anteriores estava no sítio errado, sou seja, com nuvens. Desta vez até o clima ajudou.

As fotos estão no sítio do costume, na página Picasa

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Veados na Tapada de Mafra


Mais uma voltinha, mais uma viagem. E para não variar mais umas subidas, embora estas não fossem muito cansativas de fazer. Acho que o grupo devia mudar o nome para Green Subidas, era mais apropriado.


Era uma daquelas situações em que não dependíamos de nós mas da boa vontade dos nossos amigos veados em aparecerem ou não. E eles não quiseram. Pelo menos no nosso lado. Para fazermos o percurso dentro da tapada, o grupo dividiu-se em dois e cada um fez um trajecto diferente. Por fotografias que vi, acho que o outro grupo teve mais sorte.


O objectivo era observar os veados em pleno ambiente selvagem a bramar pelas veadas visto estarmos na época de acasalamento. Brama é o chamamento com que os veados atraem as veadas. E elas vão. Que tolas.


Apenas há a registar duas excepções isoladas, uma logo no início e outra no final em que dois veados se aproximaram e interagiram com o grupo. Ou porque estivessem mais esfomeados e buscassem comida, ou porque já tivessem despachado as respectivas veadas, ou simplesmente porque estivessem acometidos pela doença dos veados loucos, o certo é que andaram pelo meio das pessoas sem receio algum.


O passeio incluía também no final um espectáculo de falcoaria. Bastante interessante, pena que tivesse sido curto.


Restantes fotos na página Picasa

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Dolmen de Adro Nunes


Eu sei que o grupo é de caminhada mas… será possível caminhar um pouquinho menos? É possível disso tenho eu a certeza, ou então caminhar de uma forma mais facilitada.
Já fiz vários passeios com o grupo Green Trekker e às vezes fico a pensar que a extensão e dificuldade dos percursos têm apenas por objectivo “fazer render o peixe”, ou seja justificar que o passeio tem as tais três ou quatro horas que é a duração média deste tipo de actividades.


Lamentações à parte, este foi talvez o passeio de que gostei menos. Para além das dificuldades que tive em fazer as subidas propostas, o objectivo da viagem não me agradou minimamente. Aquilo a que chamam de dolmen para mim é apenas um monte de pedras. Fiquei a conhecê-lo mas não contribuiu em nada para a minha felicidade.


Não tive grandes oportunidades para tirar fotografias. Devido à dificuldade que tive em fazer o percurso, parar para fotografar estava fora de questão porque, sei por experiência própria, recomeçar a andar no meio duma subida seria muito mais penoso.

Aguardo por melhores dias e melhores passeios.
As poucas fotos que tirei estão na minha página Picasa


domingo, 27 de setembro de 2015

Festa do Avante 2015

                                  Viralata

A coisa ia começando mal. Assim que cheguei um polícia deitou-me logo a mão. Pois é, saí do autocarro, dei três passos, e sem que tivesse ainda bebido o que quer que seja, “tropecei no céu feito um pacote flácido” (a) e estendi-me ao comprido no chão. Um agente da autoridade ali presente veio em meu auxílio. Muito agradecido. No entanto não chegou a levar para a esquadra para interrogatório o buraco na calçada.
(a) Chico Buarque, Construção

                                  Chão da Feira

Tinha um plano, mas esqueci-me dele em casa. Fiz uma lista dos eventos que queria ver, mas por qualquer razão que já não me lembro, deixei-o em cima da mesa onde estão as coisas de que é suposto não me esquecer: as chaves, a carteira, o telemóvel, e as listas quando as há.

                              Norma d'Alma

Três dos nomes tinha na minha cabeça: Chão da Feira, Norma d’Alma e Torga. O resto foi de improviso. Devo dizer que é um bocado chato andar por ali sozinho, às tantas já nem sei bem o que fazer. Como os concertos acontecem em simultâneo nos diversos palcos, muitas coisas perdem-se.

                              Torga

Sem qualquer combinação prévia, fui encontrado no meio de tantos milhares de pessoas pela minha colega do Festival do Silêncio Ana Ferreira. Eu ia ver Norma d’Alma, ela ia ver um espectáculo no palco de teatro, fiquei de lá ir ter no fim do concerto mas não voltei a encontra-la.

                               Cantadeiras do Redondo

Estou cá a pensar que da próxima vez talvez pegue na tenda e fico lá acampado. Algumas das coisas mais interessantes que tinha para ver eram à noite mas estava dependente de autocarros e comboios que não conhecia, e isso fez-me sair mais cedo.

                               Carla Russo e Nuno Correia

Musicalmente gostei muito mais da sexta feira do que do sábado. No domingo nem sequer fui. Com muita pena não consegui assistir a nenhuma das representações de teatro. E ainda não foi este ano que consegui ver um concerto do Fausto. É uma falta grave que tenho que preencher.

Para o ano há mais.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Na rota de estrelas e planetas


Era uma jornada dupla e foi um duplo fracasso. Era noite de Lua cheia, uma Super Lua, e por ser o último sábado do mês (de Agosto) havia também as Noites no Observatório (Astronómico de Lisboa).
Nem uma coisa nem outra correram bem. A Lua podia ser super, mas com nuvens à frente não há nada a fazer. Havia a possibilidade de esperar que subisse acima das nuvens que por sinal estavam apenas junto ao horizonte, embora neste caso o tamanho aparente diminuísse bastante, mas o inconveniente principal era o tempo.
Sim, precisava de tempo para dar de jantar à Rafaela e chegar a tempo ao Observatório Astronómico da Ajuda, não fosse ficar com o nome na lista negra. Tive portanto que abandonar o meu posto de observação junto ao rio Tejo.


À boa maneira portuguesa a burocracia é um empecilho para tudo. Dizem que têm tido muita afluência de público, dizem que têm tido muitas desistências, dizem que muitas pessoas não informam das desistências, dizem que há um número limite de lugares na sala. Então toca a enviar emails atrás de emails, para confirmar a presença, para reconfirmar a presença, emails para responder, outros para clicar em links que vão ter a páginas onde se faz não sei o quê, como se fossemos todos delinquentes obrigados a apresentações periódicas às autoridades.
No meio de tanta treta alguma coisa falhou, o link onde clicava conduzia a lado nenhum, e lá tive de ligar, sendo a minha inscrição confirmada como se fosse um grande favor que me estavam a fazer.
Por este motivo não queria mesmo falhar a presença.


Enfim, depois do jantar lá fomos nós à procura do observatório. Era a primeira vez que lá ia e procurar coisas à noite e de carro não é o meu forte. Tinha visto a localização no mapa, sabia onde era, mas há sinais de proibição que às vezes com a escuridão não se vêm bem…

Chegados lá veio a segunda decepção. O que eu queria, e principalmente o que a Rafaela queria era espreitar por telescópios.
E pensava eu que a tal observação fosse acompanhada de algumas explicações. Tive azar com o dia, ou com a noite. Estavam lá de facto três telescópios, mas como era noite de Lua cheia adivinhem para onde estavam virados. Acertaram, estavam virados para a Lua cheia.
Mas o que levou aquelas pessoas todas (e eram muitas) ao observatório era uma “palestra”. A dessa noite era sobre as extinções em massa.

Tal como toda a gente sabe, as leis quando são feitas não são para todos. Quando interessa à puta da moral vigente, há logo restrições no caso de espectáculos públicos. Se houver um filme com umas mamas de fora, vem logo a comissão da puta que os pariu informar que é só para maiores de x anos. Quando não lhes interessa não há a obrigatoriedade de informar nada. Custava muito àquelas bestas informar que a palestra tem x horas de duração (eu estive lá quase uma hora e aquilo ainda ia nos preâmbulos), que consiste num tipo a falar sobre gráficos projectados numa parede, e que portanto não é adequado para crianças?

Hora de regressar depois de tanto tempo perdido. Regressar e a pé até à Calçada da Tapada, porque aqueles ladrões ainda queriam cinco euros para entrar com o carro na faculdade de agronomia.


Como um mal nunca vem só, no dia seguinte cometi um erro básico que ainda hoje estou para perceber como foi.
Um dia depois da Lua cheia é Lua quase cheia, pensei eu, e resolvi ir fotografá-la para o meu segundo posto de observação de luas favorito, o miradouro de Santa Eufémia. Só que… enganei-me nas horas. Devo ter visto na net a hora do nascer da Lua em Timbuctu.
Nem as fotos se aproveitaram. Aqui ficam algumas e as restantes estão na minha página webPicasa.
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201508NaRotaDeEstrelasEPlanetas


domingo, 26 de julho de 2015

Lisboa a 50mm de distância


Sim, eu sei, as fotos têm manchas. Muitas. Notam-se principalmente em fundos claros, como o céu. Acontece que estou um bocado farto de perder o meu rico tempo que tanta falta me faz a “limpar” as fotografias. Enquanto não conseguir mandar limpar o sensor da máquina tenho que ir fazendo aos poucos porque é uma coisa que demora muito tempo.


Todas estas fotografias foram tiradas com a lente de 50mm. Depois do choque inicial, aos poucos vem a habituação. Ainda não estou totalmente refeito do facto de não usar zoom. Tenho um bocado de dificuldade em enquadrar uma imagem no espaço fixo e imutável que tenho no visor da máquina. Era tão mais fácil com o zoom…


A coisa só lá vai com prática, muita prática, mas infelizmente ultimamente não tenho tirado muitas fotografias. Vou tentar recuperar o tempo perdido.
Neste post estão algumas fotos tiradas nos meses de Junho e Julho. Os locais foram: Jardim das Amoreiras, Campo Grande, Parque Eduardo VII, zona do Cais do Sodré e Parque das Nações.

Mais fotos na minha página webPicasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201507LisboaA50mmDeDistancia


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Nuno Oliveira Jazz Quartet



Quando viajo no espaço, de carro, gosto de ir a ouvir música. Quando viajo no tempo, enquanto estou sentado numa esplanada a pensar na puta da vida, também gosto de ouvir música. Principalmente música boa.
Tal como no carro, em que escolho os discos que levo comigo, também a esplanada tem que ser bem escolhida em função da música.
E, contrariamente à opinião pública e generalizada de que não acerto uma, desta vez acertei em duas: na esplanada e na música.
Já conhecia o Nuno de outras formações com as quais tocou; tudo o resto era novo para mim.


Confesso que quando li que o concerto ia ser no “mercado” fiquei um bocado apreensivo. Já conhecia outros mercados, que para mim não são mais do que fast food gourmet (um eufemismo para se dizer que há quem coma qualquer merda que lhes ponham à frente se tiver uma etiqueta a dizer que é moderno) e não tenho a menor das simpatias por esses locais. No meu imaginário aquilo parece-se com uma gigantesca gamela com uma manada à volta.


Foi com enorme surpresa que cheguei a um local que estando quase cheio tinha mesas vagas, e com música ambiente que permitia conversar sem ser aos gritos. O espaço era pequeno, bem mais pequeno que outros do mesmo género que conheço, o que só prova que megalomania não é sinónimo de qualidade.
O meu consumo limitou-se a uma caneca durante o concerto e um café no fim, mas espero arranjar outra oportunidade para ir lá jantar.
É que, vejam bem, os empregados até falam com as pessoas, em vez de esticarem a mão com o troco e dizerem “a seguir, faxavor”.



Estou para aqui a falar e ainda não disse nada sobre a música, que foi a razão que me levou a descobrir que o mercado de Cascais tem um espaço de refeições.
Pois, não sabendo o que dizer, acho que vou resumir tudo numa palavra: gostei. Os tipos tocam todos muito bem.
Vai ser mais uma banda a seguir com atenção, a juntar a várias outras, e que me tem permitido nestes últimos tempos descobrir tantos pequenos espaços musicais na selva urbana que me rodeia.
Para a história aqui ficam os nomes dos elementos da banda:
Nuno Oliveira – baixo
Ivo Costa - Bateria
António Mardel - Guitarra
Paulo Ramos – voz



Um único e pequeno reparo: eu sei que Cascais é um destino turístico por natureza, que estamos em época de férias, mas… há mais línguas além do inglês. Apesar de compreender que era difícil ser de outra forma atendendo ao género de música.
Uma última palavra para a fotografia. Quis brincar ao fotógrafo e a coisa saiu-me mal. Não gosto das fotografias que tirei. Não atinei com aquele tipo de iluminação, com os focos de luz nas costas dos músicos e o resultado final foi para mim um desastre. Para minimizar um bocado o desalento entretive-me a faze uns novos enquadramentos e a transformar as fotos para preto e branco. Sempre disfarça um bocado a minha ignorância fotográfica.



As restantes fotografias no meu espaço web Picasa



quarta-feira, 3 de junho de 2015

Évora


A viagem que não devia ter acontecido.
Já havia o ministro sem pasta, agora há o fotógrafo sem máquina.
Houve um acidente qualquer, e agora não foca.
Sem esquecer o mais importante que era a actuação no jantar do encontro do Grupo Desportivo e que foi um desastre.
Para cúmulo parece que havia outras máquinas no recinto que fotografaram e filmaram.

Não há muito a dizer sobre este passeio. Resumidamente: não correu bem.
Acho que estou velho para fazer viagens com velhos. Já não tenho pachorra. Foi uma seca ter de assistir em cada paragem do autocarro à contagem dos passageiros e a chamadas pelo nome como se fossemos putos da escola.
Como resultado disto cheguei à sala do jantar, que era às oito horas, dez minutos antes, quando me tinham pedido para lá estar às cinco horas para fazermos o teste de som.

Enganei-me onde não me engano. Por sorte estava um barulho infernal na sala e a coisa disfarçou-se mais ou menos. Mas não fiquei satisfeito. Acho que tinha “obrigação” de não me enganar.



Sexta feira foi dia de viagem desde Lisboa, à qual se seguiu um passeio de barco pelo Alqueva e o jantar, com a nossa actuação, do grupo de cavaquinhos e uma noite de fados.

Sábado foi dia de não fazer nada. Não estava inscrito em nenhuma actividade, e como a madame viu que o hotel tinha piscina não quis outra coisa.
Mesmo assim ainda foi duas vezes até ao centro da cidade, porque o almoço e o jantar eram livres. Houve ainda tempo para ver o Templo de Diana e a Capela dos Ossos, comprar um fato de banho para a madame porque se esqueceu do dela e procurar um chapéu de palha.
Já tinha ouvido dizer que no Alentejo os restaurantes fecham para almoço, agora não encontrar uma casa que venda chapéus de palha em Évora é que não estava à espera.

Domingo foi dia de regresso. Mais uma ida a pé ao centro da cidade para comprar uns recuerdos, mais um bocado na piscina e chega a hora de partida para o almoço de encerramento, numa quinta fora da cidade.

Até Lisboa nada a destacar, a não ser mais uma chamada e recontagem antes da partida.


Mais fotos na página webPicasa

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Praia da Adraga


Ainda não foi desta que tirei uma foto na Praia da Adraga que me satisfizesse. Apesar de tantas vezes lá ter ido. O que quer dizer que tenho que continuar a tentar.
As coisas agora complicam-se mais: além de estar atento às marés e a hora do pôr do Sol, ainda é preciso que isso aconteça num dia que não tenha a vida empecilhada, e são cada vez menos.
Desta vez aconteceu, mas como não se pode ter tudo, calhou a um fim de semana, que não é das melhores alturas para tirar fotografias.
Com um bocado de paciência lá se consegue esperar que não haja ninguém à frente da lente.
O pior são os rastos que as pessoas deixam, fotograficamente tão nocivos para a fotografia como os chemtrails são para a saúde.



Já tinha escrito sobre esta minha ida à Praia da Adraga embora noutro contexto (aqui, aqui e aqui), mas só agora me foi possível partilhar as fotos. Deu muito trabalho “limpar” as fotos, pois os originais estão cheios de manchas. Tenho que juntar rapidamente o dinheiro necessário para mandar limpar a máquina.
Há cerca de três meses fui à loja saber o preço, e ficou para outra oportunidade. Na altura notava duas manchas e um ponto pequeno. Acontece que depois disso pouco tenho fotografado, inclusivamente poucas vezes troquei de lentes, mas a quantidade de manchas não pára de aumentar. O que me deixa com o receio de que seja defeito da máquina. Já ouvi falar e já li sobre máquinas em que o mecanismo de subida do espelho larga pingos de óleo sobre o sensor…
Outra coisa onde tenho que gastar algum dinheiro é num filtro (ND) decente, o que tenho é muito mau. Tenho inclusivamente de mudar do circular para um quadrado, pois todos me dizem que são melhores.


Uma das imagens com manchas :-(


Voltando à praia, já não ia lá desde o início do inverno, mas contrariamente a algumas notícias que li, achei-a bem composta de areia, embora talvez um pouco mais baixa, ou seja, quando a maré sobe vai até mais acima, deixando pouca areia seca.

No sítio do costume, a página Picasa, estão as restantes fotos.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Salinas do Samouco


Foi por causa do nascer do Sol que acordei às 3H30 da madrugada. Nunca tinha ido ao Samouco e fazer o caminho até à entrada das salinas durante a noite é um bocado difícil.
Tinha visto o percurso no mapa, e achava que o conseguiria fazer mas às escuras não há pontos de referência e tive que telefonar ao Miguel pois já não sabia bem onde estava. Por acaso estava no caminho certo, só que não sabia.
  

Não fazia ideia nenhuma do que iria encontrar. No meu imaginário pensava que iriamos ate à margem do rio e que haveria barcos enterrados no lodo a espera de serem fotografados.
O percurso incluiu apenas a zona das antigas salinas e umas quantas lagoas onde era suposto haver aves aos milhares.
Bom, mas quem não tem aves, fotografa burros. Havia por lá vários da espécie mirandesa que está em perigo.


Não gostei das fotos que tirei, por isso converti-as em preto e branco. Sempre ficam menos mal. Excepto as dos burros, que esses merecem cor.
As restantes podem ser vistas na minha página Picasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201503SalinasDoSamouco?noredirect=1

segunda-feira, 16 de março de 2015

Arrábida

“…It's no fun being an illegal alien…”
(Genesis)

                                      Waterfall at Quinta de Alcube

I have this music stuck in my head since yesterday. Actually, it’s how I fell: an illegal alien. Hope I can get back to normal one of this days.

As part of the project “Go out to avoid stay at home” I spent Sunday at Serra da Arrábida. I have been there many many years ago and I can only remember Setubal, the road along the coast and Portinho da Arrábida. The rest of the places were quite new for me.

We started the day getting lost somewhere along the road N10. Worst of all, we lost ourselves more than once. Thanks to Sara, who swallowed a compass when she was young, we managed to find the lost path.

The journey began at Quinta de Alcube. We visited a small waterfall and then the farm itself, where we tasted their 14º wine.

                                The poor chef left alone in the kitchen

Lunch time. We pointed to Setubal then took the road to Sesimbra and stopped in a shadowed place near Galápos beach. The smell of the cheese attracted two visitors, but they were not friendly, they didn’t come close.


                                            The visitors


                                    Time to play hide and seek

After lunch we went to Portinho da Arrábida but is was so crowded we turned back and gave up visiting it.


                                      At Cabo Espichel
Next and last step was Cabo Espichel. We spent the rest of the afternoon there before returning to Lisboa.


                                        The artist performing

While there we witnessed a performance of a new game called suicidal yoga.
That’s all for today.

More photos on my Picasa page


segunda-feira, 9 de março de 2015

Guincho Velho


Guincho Velho, Porto do Touro, Espigão das Ruivas. Três nomes para o mesmo local.
O nome Guincho Velho aparece referido em documentos do séc. XVII, Porto do Touro é referido pela primeira vez em 1370 na carta de doação de Cascais, por D. Fernando. Espigão das Ruivas é um local com vestígios arqueológico da idade do ferro e pré romanos, e é mencionado na Geographia de Ptomoleu, como um local dedicado ao culto da fertilidade.

Para um local tão ilustre, já poderiam ter arranjado um acesso decente, digo eu. Assim, com muita pena minha, fui lá uma vez e não volto mais, pois acho o acesso à praia perigoso.

Eu sei que um acesso fácil leva gente, e a beleza do local deve-se ao facto de não ter ninguém, mas...

Em todo o caso foi um passeio muito bom organizado pelo Green Trekker, e uma tarde de convívio muito bem passada. 
O regresso foi feito já de noite e eu esqueci-me de levar lanterna. Valeu-me a ajuda do Paulo e da sua lanterna, mas mesmo assim ainda fui duas vezes ao chão, pois não se via mesmo nada. O caminho é um trilho de pedras soltas e deve ter um ou dois quilómetros de extensão.


Em termos de fotografia houve várias coisas que me deixaram satisfeito. Pela primeira vez configurei a máquina para gravar ficheiros RAW, e ao chegar a casa gostei do resultado. Pena é o tamanho dos ficheiros, acho que vou ter de arranjar um disco externo só para eles.

Depois de uma primeira experiência com o filtro ND que não correu nada bem, voltei a usá-lo e fiquei contente com o resultado. Consegui pela primeira vez fazer uns arrastamentos da água interessantes. 


Mais fotografias estão na minha página webpicasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201503GuinchoVelho?noredirect=1