Descrição
Histórias de viagens ilustradas com fotografias
domingo, 20 de dezembro de 2015
Mini Feira Popular
Domingo à tarde é dia de mini Feira Popular.
Falta a roda gigante, os carrinhos de choque, as farturas, o algodão doce.
Em contrapartida tem a vantagem de faltar também o barulho.
Mais fotos na págína webPicasa
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201512MiniFeiraPopular
domingo, 18 de outubro de 2015
O petroleiro encalhado
Cheguei tarde, mas não me atrasei. Eu explico.
Li num jornal que o pico da maré seria por volta das 16H e a tentativa para puxar o barco seria feita entre as 16H e as 16H30.
Só que por algum razão houve condições favoráveis antes e quando cheguei, eram quatro horas, já o barco estava a uns quatrocentos metros da costa.
A operação de resgate do navio começou antes, sem me avisarem...
As poucas fotos que tirei estão no sitio de costume:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201510OPetroleiro
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Super Lua
Depois de uma combinação mal combinada com
o meu parceiro de fotografias, eis-me ali sozinho às portas da mata de
Monsanto, com a noite a cair a uma velocidade vertiginosa até se esborrachar sobre
toda a cidade, cobrindo-a de negro manto.
Isto dito assim até pode parecer um bocado
aterrador, mas não é, é poético. É a poesia do cosmos, um sítio onde reina o
caos e a desordem natural das coisas.
Aqui para nós que ninguém nos ouve, a ordem
não passa de um método para controlar as massas em proveito de alguns, sempre
os mesmos, e tem por isso de ser combatida.
Passados os primeiros instantes para
reconhecimento do território, eis-me de volta ao trabalho de tentar tirar ao
menos uma fotografia de jeito.
Não conhecia o local, no Bairro do Alvito,
e devo dizer que é óptimo para tirar fotografias sobre Lisboa, o rio, a ponte
25 de Abril.
Voltei a não ficar satisfeito com os
resultados obtidos com a lente de 300mm. Foram todas tiradas com tripé e
portanto deveriam ficar nítidas, no entanto parecem algo tremidas, o que pode
indicar que com o zoom no máximo o tripé não oferece estabilidade.
Ainda me falta fazer uma experiência que é
comprar um cabo disparador, se não resultar a solução é mesmo trocar de tripé.
Voltando à Lua, foi a primeira vez que
presenciei uma Super Lua, todas as vezes anteriores estava no sítio errado, sou
seja, com nuvens. Desta vez até o clima ajudou.
As fotos estão no sítio do costume, na
página Picasa
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Veados na Tapada de Mafra
Mais uma voltinha, mais uma viagem. E para
não variar mais umas subidas, embora estas não fossem muito cansativas de
fazer. Acho que o grupo devia mudar o nome para Green Subidas, era mais
apropriado.
Era uma daquelas situações em que não dependíamos
de nós mas da boa vontade dos nossos amigos veados em aparecerem ou não. E eles
não quiseram. Pelo menos no nosso lado. Para fazermos o percurso dentro da tapada,
o grupo dividiu-se em dois e cada um fez um trajecto diferente. Por fotografias
que vi, acho que o outro grupo teve mais sorte.
O objectivo era observar os veados em pleno
ambiente selvagem a bramar pelas veadas visto estarmos na época de
acasalamento. Brama é o chamamento com que os veados atraem as veadas. E elas
vão. Que tolas.
Apenas há a registar duas excepções
isoladas, uma logo no início e outra no final em que dois veados se aproximaram
e interagiram com o grupo. Ou porque estivessem mais esfomeados e buscassem
comida, ou porque já tivessem despachado as respectivas veadas, ou simplesmente
porque estivessem acometidos pela doença dos veados loucos, o certo é que
andaram pelo meio das pessoas sem receio algum.
O passeio incluía também no final um
espectáculo de falcoaria. Bastante interessante, pena que tivesse sido curto.
Restantes fotos na página Picasa
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Dolmen de Adro Nunes
Eu sei que o grupo é de caminhada mas… será
possível caminhar um pouquinho menos? É possível disso tenho eu a certeza, ou
então caminhar de uma forma mais facilitada.
Já fiz vários passeios com o grupo Green
Trekker e às vezes fico a pensar que a extensão e dificuldade dos percursos têm
apenas por objectivo “fazer render o peixe”, ou seja justificar que o passeio
tem as tais três ou quatro horas que é a duração média deste tipo de
actividades.
Lamentações à parte, este foi talvez o
passeio de que gostei menos. Para além das dificuldades que tive em fazer as
subidas propostas, o objectivo da viagem não me agradou minimamente. Aquilo a
que chamam de dolmen para mim é apenas um monte de pedras. Fiquei a conhecê-lo
mas não contribuiu em nada para a minha felicidade.
Não tive grandes oportunidades para tirar
fotografias. Devido à dificuldade que tive em fazer o percurso, parar para
fotografar estava fora de questão porque, sei por experiência própria,
recomeçar a andar no meio duma subida seria muito mais penoso.
Aguardo por melhores dias e melhores
passeios.
As poucas fotos que tirei estão na minha
página Picasa
domingo, 27 de setembro de 2015
Festa do Avante 2015
Viralata
A coisa ia começando mal. Assim que cheguei um polícia deitou-me logo a mão. Pois é, saí do autocarro, dei três passos, e sem que tivesse ainda bebido o que quer que seja, “tropecei no céu feito um pacote flácido” (a) e estendi-me ao comprido no chão. Um agente da autoridade ali presente veio em meu auxílio. Muito agradecido. No entanto não chegou a levar para a esquadra para interrogatório o buraco na calçada.
(a) Chico Buarque, Construção
Tinha um plano, mas esqueci-me dele em casa. Fiz uma lista dos eventos que queria ver, mas por qualquer razão que já não me lembro, deixei-o em cima da mesa onde estão as coisas de que é suposto não me esquecer: as chaves, a carteira, o telemóvel, e as listas quando as há.
Três dos nomes tinha na minha cabeça: Chão da Feira, Norma d’Alma e Torga. O resto foi de improviso. Devo dizer que é um bocado chato andar por ali sozinho, às tantas já nem sei bem o que fazer. Como os concertos acontecem em simultâneo nos diversos palcos, muitas coisas perdem-se.
Sem qualquer combinação prévia, fui encontrado no meio de tantos milhares de pessoas pela minha colega do Festival do Silêncio Ana Ferreira. Eu ia ver Norma d’Alma, ela ia ver um espectáculo no palco de teatro, fiquei de lá ir ter no fim do concerto mas não voltei a encontra-la.
Estou cá a pensar que da próxima vez talvez pegue na tenda e fico lá acampado. Algumas das coisas mais interessantes que tinha para ver eram à noite mas estava dependente de autocarros e comboios que não conhecia, e isso fez-me sair mais cedo.
Musicalmente gostei muito mais da sexta feira do que do sábado. No domingo nem sequer fui. Com muita pena não consegui assistir a nenhuma das representações de teatro. E ainda não foi este ano que consegui ver um concerto do Fausto. É uma falta grave que tenho que preencher.
A coisa ia começando mal. Assim que cheguei um polícia deitou-me logo a mão. Pois é, saí do autocarro, dei três passos, e sem que tivesse ainda bebido o que quer que seja, “tropecei no céu feito um pacote flácido” (a) e estendi-me ao comprido no chão. Um agente da autoridade ali presente veio em meu auxílio. Muito agradecido. No entanto não chegou a levar para a esquadra para interrogatório o buraco na calçada.
(a) Chico Buarque, Construção
Chão da Feira
Tinha um plano, mas esqueci-me dele em casa. Fiz uma lista dos eventos que queria ver, mas por qualquer razão que já não me lembro, deixei-o em cima da mesa onde estão as coisas de que é suposto não me esquecer: as chaves, a carteira, o telemóvel, e as listas quando as há.
Norma d'Alma
Três dos nomes tinha na minha cabeça: Chão da Feira, Norma d’Alma e Torga. O resto foi de improviso. Devo dizer que é um bocado chato andar por ali sozinho, às tantas já nem sei bem o que fazer. Como os concertos acontecem em simultâneo nos diversos palcos, muitas coisas perdem-se.
Torga
Sem qualquer combinação prévia, fui encontrado no meio de tantos milhares de pessoas pela minha colega do Festival do Silêncio Ana Ferreira. Eu ia ver Norma d’Alma, ela ia ver um espectáculo no palco de teatro, fiquei de lá ir ter no fim do concerto mas não voltei a encontra-la.
Cantadeiras do Redondo
Estou cá a pensar que da próxima vez talvez pegue na tenda e fico lá acampado. Algumas das coisas mais interessantes que tinha para ver eram à noite mas estava dependente de autocarros e comboios que não conhecia, e isso fez-me sair mais cedo.
Musicalmente gostei muito mais da sexta feira do que do sábado. No domingo nem sequer fui. Com muita pena não consegui assistir a nenhuma das representações de teatro. E ainda não foi este ano que consegui ver um concerto do Fausto. É uma falta grave que tenho que preencher.
Para o ano há mais.
Restantes fotos na minha página Picasa
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201509FestaDoAvante
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201509FestaDoAvante
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Na rota de estrelas e planetas
Era uma jornada dupla e foi um duplo
fracasso. Era noite de Lua cheia, uma Super Lua, e por ser o último sábado do
mês (de Agosto) havia também as Noites no Observatório (Astronómico de Lisboa).
Nem uma coisa nem outra correram bem. A Lua
podia ser super, mas com nuvens à frente não há nada a fazer. Havia a
possibilidade de esperar que subisse acima das nuvens que por sinal estavam
apenas junto ao horizonte, embora neste caso o tamanho aparente diminuísse bastante,
mas o inconveniente principal era o tempo.
Sim, precisava de tempo para dar de jantar
à Rafaela e chegar a tempo ao Observatório Astronómico da Ajuda, não fosse
ficar com o nome na lista negra. Tive portanto que abandonar o meu posto de
observação junto ao rio Tejo.
À boa maneira portuguesa a burocracia é um
empecilho para tudo. Dizem que têm tido muita afluência de público, dizem que
têm tido muitas desistências, dizem que muitas pessoas não informam das
desistências, dizem que há um número limite de lugares na sala. Então toca a
enviar emails atrás de emails, para confirmar a presença, para reconfirmar a
presença, emails para responder, outros para clicar em links que vão ter a
páginas onde se faz não sei o quê, como se fossemos todos delinquentes
obrigados a apresentações periódicas às autoridades.
No meio de tanta treta alguma coisa falhou,
o link onde clicava conduzia a lado nenhum, e lá tive de ligar, sendo a minha
inscrição confirmada como se fosse um grande favor que me estavam a fazer.
Por este motivo não queria mesmo falhar a
presença.
Enfim, depois do jantar lá fomos nós à
procura do observatório. Era a primeira vez que lá ia e procurar coisas à noite
e de carro não é o meu forte. Tinha visto a localização no mapa, sabia onde
era, mas há sinais de proibição que às vezes com a escuridão não se vêm bem…
Chegados lá veio a segunda decepção. O que
eu queria, e principalmente o que a Rafaela queria era espreitar por
telescópios.
E pensava eu que a tal observação fosse
acompanhada de algumas explicações. Tive azar com o dia, ou com a noite.
Estavam lá de facto três telescópios, mas como era noite de Lua cheia adivinhem
para onde estavam virados. Acertaram, estavam virados para a Lua cheia.
Mas o que levou aquelas pessoas todas (e
eram muitas) ao observatório era uma “palestra”. A dessa noite era sobre as
extinções em massa.
Tal como toda a gente sabe, as leis quando
são feitas não são para todos. Quando interessa à puta da moral vigente, há
logo restrições no caso de espectáculos públicos. Se houver um filme com umas
mamas de fora, vem logo a comissão da puta que os pariu informar que é só para
maiores de x anos. Quando não lhes interessa não há a obrigatoriedade de informar
nada. Custava muito àquelas bestas informar que a palestra tem x horas de
duração (eu estive lá quase uma hora e aquilo ainda ia nos preâmbulos), que
consiste num tipo a falar sobre gráficos projectados numa parede, e que
portanto não é adequado para crianças?
Hora de regressar depois de tanto tempo
perdido. Regressar e a pé até à Calçada da Tapada, porque aqueles ladrões ainda
queriam cinco euros para entrar com o carro na faculdade de agronomia.
Como um mal nunca vem só, no dia seguinte
cometi um erro básico que ainda hoje estou para perceber como foi.
Um dia depois da Lua cheia
é Lua quase cheia, pensei eu, e resolvi ir fotografá-la para o meu segundo
posto de observação de luas favorito, o miradouro de Santa Eufémia. Só que…
enganei-me nas horas. Devo ter visto na net a hora do nascer da Lua em
Timbuctu.
Nem as fotos se aproveitaram. Aqui ficam
algumas e as restantes estão na minha página webPicasa.
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201508NaRotaDeEstrelasEPlanetasdomingo, 26 de julho de 2015
Lisboa a 50mm de distância
Sim, eu sei, as fotos têm manchas. Muitas. Notam-se principalmente em fundos claros, como o céu. Acontece
que estou um bocado farto de perder o meu rico tempo que tanta falta me faz a “limpar”
as fotografias. Enquanto não conseguir mandar limpar o sensor da máquina tenho
que ir fazendo aos poucos porque é uma coisa que demora muito tempo.
Todas estas fotografias foram tiradas com a lente de 50mm. Depois do choque inicial, aos poucos vem a
habituação. Ainda não estou totalmente refeito do facto de não usar zoom. Tenho
um bocado de dificuldade em enquadrar uma imagem no espaço fixo e imutável que
tenho no visor da máquina. Era tão mais fácil com o zoom…
A coisa só lá vai com prática, muita prática,
mas infelizmente ultimamente não tenho tirado muitas fotografias. Vou tentar
recuperar o tempo perdido.
Neste post estão algumas fotos tiradas nos
meses de Junho e Julho. Os locais foram: Jardim das Amoreiras, Campo Grande, Parque Eduardo VII, zona do Cais do Sodré e Parque das Nações.
Mais fotos na minha página webPicasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201507LisboaA50mmDeDistancia
Mais fotos na minha página webPicasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201507LisboaA50mmDeDistancia
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Nuno Oliveira Jazz Quartet
Quando viajo no espaço, de carro, gosto de
ir a ouvir música. Quando viajo no tempo, enquanto estou sentado numa esplanada
a pensar na puta da vida, também gosto de ouvir música. Principalmente música
boa.
Tal como no carro, em que escolho os discos
que levo comigo, também a esplanada tem que ser bem escolhida em função da
música.
E, contrariamente à opinião pública e
generalizada de que não acerto uma, desta vez acertei em duas: na esplanada e
na música.
Já conhecia o Nuno de outras formações com
as quais tocou; tudo o resto era novo para mim.
Confesso que quando li que o concerto ia
ser no “mercado” fiquei um bocado apreensivo. Já conhecia outros mercados, que para
mim não são mais do que fast food gourmet (um eufemismo para se dizer que há
quem coma qualquer merda que lhes ponham à frente se tiver uma etiqueta a dizer
que é moderno) e não tenho a menor das simpatias por esses locais. No meu
imaginário aquilo parece-se com uma gigantesca gamela com uma manada à volta.
Foi com enorme surpresa que cheguei a um
local que estando quase cheio tinha mesas vagas, e com música ambiente que
permitia conversar sem ser aos gritos. O espaço era pequeno, bem mais pequeno
que outros do mesmo género que conheço, o que só prova que megalomania não é
sinónimo de qualidade.
O meu consumo limitou-se a uma caneca durante
o concerto e um café no fim, mas espero arranjar outra oportunidade para ir lá
jantar.
É que, vejam bem, os empregados até falam
com as pessoas, em vez de esticarem a mão com o troco e dizerem “a seguir,
faxavor”.
Estou para aqui a falar e ainda não disse
nada sobre a música, que foi a razão que me levou a descobrir que o mercado de
Cascais tem um espaço de refeições.
Pois, não sabendo o que dizer, acho que vou
resumir tudo numa palavra: gostei. Os tipos tocam todos muito bem.
Vai ser mais uma banda a seguir com
atenção, a juntar a várias outras, e que me tem permitido nestes últimos tempos
descobrir tantos pequenos espaços musicais na selva urbana que me rodeia.
Para a história aqui ficam os nomes dos
elementos da banda:
Nuno Oliveira – baixo
Ivo Costa - Bateria
António Mardel - Guitarra
Paulo Ramos – voz
Um único e pequeno reparo: eu sei que
Cascais é um destino turístico por natureza, que estamos em época de férias, mas…
há mais línguas além do inglês. Apesar de compreender que era difícil ser de
outra forma atendendo ao género de música.
Uma última palavra para a fotografia. Quis
brincar ao fotógrafo e a coisa saiu-me mal. Não gosto das fotografias que
tirei. Não atinei com aquele tipo de iluminação, com os focos de luz nas costas
dos músicos e o resultado final foi para mim um desastre. Para minimizar um
bocado o desalento entretive-me a faze uns novos enquadramentos e a transformar
as fotos para preto e branco. Sempre disfarça um bocado a minha ignorância
fotográfica.
As restantes fotografias no meu espaço web Picasa
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Évora
A viagem que não devia ter acontecido.
Já havia o ministro sem pasta, agora há o
fotógrafo sem máquina.
Houve um acidente qualquer, e agora não
foca.
Sem esquecer o mais importante que era a
actuação no jantar do encontro do Grupo Desportivo e que foi um desastre.
Para cúmulo parece que havia outras
máquinas no recinto que fotografaram e filmaram.
Não há muito a dizer sobre este passeio.
Resumidamente: não correu bem.
Acho que estou velho para fazer viagens com
velhos. Já não tenho pachorra. Foi uma seca ter de assistir em cada paragem do
autocarro à contagem dos passageiros e a chamadas pelo nome como se fossemos putos
da escola.
Como resultado disto cheguei à sala do
jantar, que era às oito horas, dez minutos antes, quando me tinham pedido para
lá estar às cinco horas para fazermos o teste de som.
Enganei-me onde não me engano. Por sorte
estava um barulho infernal na sala e a coisa disfarçou-se mais ou menos. Mas
não fiquei satisfeito. Acho que tinha “obrigação” de não me enganar.
Sexta feira foi dia de viagem desde Lisboa,
à qual se seguiu um passeio de barco pelo Alqueva e o jantar, com a nossa
actuação, do grupo de cavaquinhos e uma noite de fados.
Sábado foi dia de não fazer nada. Não
estava inscrito em nenhuma actividade, e como a madame viu que o hotel tinha
piscina não quis outra coisa.
Mesmo assim ainda foi duas vezes até ao
centro da cidade, porque o almoço e o jantar eram livres. Houve ainda tempo
para ver o Templo de Diana e a Capela dos Ossos, comprar um fato de banho para
a madame porque se esqueceu do dela e procurar um chapéu de palha.
Já tinha ouvido dizer que no Alentejo os restaurantes
fecham para almoço, agora não encontrar uma casa que venda chapéus de palha em
Évora é que não estava à espera.
Domingo foi dia de regresso. Mais uma ida a
pé ao centro da cidade para comprar uns recuerdos, mais um bocado na piscina e
chega a hora de partida para o almoço de encerramento, numa quinta fora da
cidade.
Até Lisboa nada a destacar, a não ser mais
uma chamada e recontagem antes da partida.
Mais fotos na página webPicasa
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Praia da Adraga
Ainda não foi desta que tirei uma foto na
Praia da Adraga que me satisfizesse. Apesar de tantas vezes lá ter ido. O que
quer dizer que tenho que continuar a tentar.
As coisas agora complicam-se mais: além de
estar atento às marés e a hora do pôr do Sol, ainda é preciso que isso aconteça
num dia que não tenha a vida empecilhada, e são cada vez menos.
Desta vez aconteceu, mas como não se pode
ter tudo, calhou a um fim de semana, que não é das melhores alturas para tirar
fotografias.
Com um bocado de paciência lá se consegue esperar
que não haja ninguém à frente da lente.
O pior são os rastos que as pessoas deixam,
fotograficamente tão nocivos para a fotografia como os chemtrails são para a
saúde.
Já tinha escrito sobre esta minha ida à
Praia da Adraga embora noutro contexto (aqui, aqui e aqui), mas só agora me foi possível
partilhar as fotos. Deu muito trabalho “limpar” as fotos, pois os originais
estão cheios de manchas. Tenho que juntar rapidamente o dinheiro necessário para
mandar limpar a máquina.
Há cerca de três meses fui à loja saber o
preço, e ficou para outra oportunidade. Na altura notava duas manchas e um
ponto pequeno. Acontece que depois disso pouco tenho fotografado,
inclusivamente poucas vezes troquei de lentes, mas a quantidade de manchas não pára
de aumentar. O que me deixa com o receio de que seja defeito da máquina. Já
ouvi falar e já li sobre máquinas em que o mecanismo de subida do espelho larga
pingos de óleo sobre o sensor…
Outra coisa onde tenho que gastar algum
dinheiro é num filtro (ND) decente, o que tenho é muito mau. Tenho
inclusivamente de mudar do circular para um quadrado, pois todos me dizem que
são melhores.
Uma das imagens com manchas :-(
Voltando à praia, já não ia lá desde o
início do inverno, mas contrariamente a algumas notícias que li, achei-a bem
composta de areia, embora talvez um pouco mais baixa, ou seja, quando a maré
sobe vai até mais acima, deixando pouca areia seca.
No sítio do costume, a página Picasa, estão
as restantes fotos.
segunda-feira, 23 de março de 2015
Salinas do Samouco
Foi por causa do nascer do Sol que acordei às 3H30 da madrugada. Nunca tinha ido ao Samouco e fazer o caminho até à entrada das salinas durante a noite é um bocado difícil.
Tinha visto o percurso no mapa, e achava que o conseguiria fazer mas às escuras não há pontos de referência e tive que telefonar ao Miguel pois já não sabia bem onde estava. Por acaso estava no caminho certo, só que não sabia.
Não fazia ideia nenhuma do que iria encontrar. No meu imaginário pensava que iriamos ate à margem do rio e que haveria barcos enterrados no lodo a espera de serem fotografados.
O percurso incluiu apenas a zona das antigas salinas e umas quantas lagoas onde era suposto haver aves aos milhares.
Bom, mas quem não tem aves, fotografa burros. Havia por lá vários da espécie mirandesa que está em perigo.
Não gostei das fotos que tirei, por isso converti-as em preto e branco. Sempre ficam menos mal. Excepto as dos burros, que esses merecem cor.
As restantes podem ser vistas na minha página Picasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201503SalinasDoSamouco?noredirect=1
segunda-feira, 16 de março de 2015
Arrábida
“…It's no fun being an illegal alien…”
(Genesis)
I
have this music stuck in my head since yesterday. Actually, it’s how I fell: an
illegal alien. Hope I can get back to normal one of this days.
As
part of the project “Go out to avoid stay at home” I spent Sunday at Serra da
Arrábida. I have been there many many years ago and I can only remember
Setubal, the road along the coast and Portinho da Arrábida. The rest of the
places were quite new for me.
We
started the day getting lost somewhere along the road N10. Worst of all, we
lost ourselves more than once. Thanks to Sara, who swallowed a compass when she
was young, we managed to find the lost path.
The
journey began at Quinta de Alcube. We visited a small waterfall and then the
farm itself, where we tasted their 14º wine.
Lunch
time. We pointed to Setubal then took the road to Sesimbra and stopped in a
shadowed place near Galápos beach. The smell of the cheese attracted two
visitors, but they were not friendly, they didn’t come close.
The visitors
Time to play hide and seek
The visitors
Time to play hide and seek
After
lunch we went to Portinho da Arrábida but is was so crowded we turned back and
gave up visiting it.
At Cabo Espichel
At Cabo Espichel
Next
and last step was Cabo Espichel. We spent the rest of the afternoon there
before returning to Lisboa.
The artist performing
The artist performing
While
there we witnessed a performance of a new game called suicidal yoga.
That’s
all for today.
More
photos on my Picasa page
segunda-feira, 9 de março de 2015
Guincho Velho
Guincho Velho, Porto do Touro, Espigão das Ruivas. Três nomes para o mesmo local.
O nome Guincho Velho aparece referido em documentos do séc. XVII, Porto do Touro é referido pela primeira vez em 1370 na carta de doação de Cascais, por D. Fernando. Espigão das Ruivas é um local com vestígios arqueológico da idade do ferro e pré romanos, e é mencionado na Geographia de Ptomoleu, como um local dedicado ao culto da fertilidade.
Para um local tão ilustre, já poderiam ter arranjado um acesso decente, digo eu. Assim, com muita pena minha, fui lá uma vez e não volto mais, pois acho o acesso à praia perigoso.
Eu sei que um acesso fácil leva gente, e a beleza do local deve-se ao facto de não ter ninguém, mas...
Em todo o caso foi um passeio muito bom organizado pelo Green Trekker, e uma tarde de convívio muito bem passada.
O regresso foi feito já de noite e eu esqueci-me de levar lanterna. Valeu-me a ajuda do Paulo e da sua lanterna, mas mesmo assim ainda fui duas vezes ao chão, pois não se via mesmo nada. O caminho é um trilho de pedras soltas e deve ter um ou dois quilómetros de extensão.
Em termos de fotografia houve várias coisas que me deixaram satisfeito. Pela primeira vez configurei a máquina para gravar ficheiros RAW, e ao chegar a casa gostei do resultado. Pena é o tamanho dos ficheiros, acho que vou ter de arranjar um disco externo só para eles.
Depois de uma primeira experiência com o filtro ND que não correu nada bem, voltei a usá-lo e fiquei contente com o resultado. Consegui pela primeira vez fazer uns arrastamentos da água interessantes.
Mais fotografias estão na minha página webpicasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201503GuinchoVelho?noredirect=1
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