Depois de uma combinação mal combinada com
o meu parceiro de fotografias, eis-me ali sozinho às portas da mata de
Monsanto, com a noite a cair a uma velocidade vertiginosa até se esborrachar sobre
toda a cidade, cobrindo-a de negro manto.
Isto dito assim até pode parecer um bocado
aterrador, mas não é, é poético. É a poesia do cosmos, um sítio onde reina o
caos e a desordem natural das coisas.
Aqui para nós que ninguém nos ouve, a ordem
não passa de um método para controlar as massas em proveito de alguns, sempre
os mesmos, e tem por isso de ser combatida.
Passados os primeiros instantes para
reconhecimento do território, eis-me de volta ao trabalho de tentar tirar ao
menos uma fotografia de jeito.
Não conhecia o local, no Bairro do Alvito,
e devo dizer que é óptimo para tirar fotografias sobre Lisboa, o rio, a ponte
25 de Abril.
Voltei a não ficar satisfeito com os
resultados obtidos com a lente de 300mm. Foram todas tiradas com tripé e
portanto deveriam ficar nítidas, no entanto parecem algo tremidas, o que pode
indicar que com o zoom no máximo o tripé não oferece estabilidade.
Ainda me falta fazer uma experiência que é
comprar um cabo disparador, se não resultar a solução é mesmo trocar de tripé.
Voltando à Lua, foi a primeira vez que
presenciei uma Super Lua, todas as vezes anteriores estava no sítio errado, sou
seja, com nuvens. Desta vez até o clima ajudou.
As fotos estão no sítio do costume, na
página Picasa