Olhó passarinho!

Inverno na Festa de Natal

Numa mão a espada, na outra a pena

(Luis de Camões)

Inverno + Festa de Natal. Que mistura tão boa.

De manhã cedo já por ali tinha passado a pé e as folhas no chão chamaram-me a atenção. Resolvi ir mais cedo e aproveitar para tirar algumas fotos. Mas a chuva…

Era intensa e seguida, por vezes quase torrencial, mas nada que demova um fotógrafo.

Numa mão o guarda chuva, na outra a máquina fotográfica. Estava escuro apesar de serem dez horas da manhã. Mesmo com o ISO a 1600, a abertura a f/11 para ter profundidade de campo, a velocidade cai para valores de 50 ou 60 avos de segundo. Com a máquina segura apenas com uma mão, com velocidades baixas e com vento, não se podem esperar milagres. Mesmo assim considero que não saiu muito mal.

O pior foi lá dentro. As lentes estavam embaciadas pelo lado de dentro. Nunca me tinha acontecido. Agora em casa a máquina está em cima da mesa, sem objectiva, com um lenço de papel a tapar a abertura para não entrar nada e com o desumidificador ligado.

As restantes fotos estão no Google Fotos

https://goo.gl/photos/vzTLGR6N5KsrtZ5d6

Lua de Novembro

Para onde hei-de ir?
As velhas questões filosóficas do quem somos, de onde vimos e para onde vamos não são para aqui chamadas. Até porque há filhos da puta que acham que não somos todos iguais, não vimos todos do mesmo sítio nem vamos todos para o mesmo lugar, porque, dizem, há os superiores e os inferiores, e quem pensa assim acha-se sempre como fazendo parte do grupo dos superiores. Tenho porcos nojentos desses naquilo a que se convencionou chamar de "família" mas desses tratarei em devido tempo.

Aquilo que me interessa aqui concretamente é: para onde hei-de ir fotografar a Super Lua? Há minha volta só há telhados e postes e antenas. Não é que não se consigam fotos espectaculares em meio urbano (eu infelizmente é que não tenho jeito para isso), mas queria um lugar mais em contacto com a natureza. No entanto a luz do depósito da gasolina está ali acesa a olhar para mim e a carteira só tem ar lá dentro. por isso não posso ir muito longe sob pena de não regressar.

Depois de muito pensar, resolvi ir para a estrada de Coutinho Afonso. Fui cedo, dei uma volta para reconhecer o percurso e encontrei um lugar que me pareceu bom, um desvio com espaço para parar o carro. Só que...
Preparo-me para sair do carro e... seis cães? Ali a olhar para mm? Fonix, estão a gozar comigo. Lá tenho que mudar de sítio. Mais uma volta, mais uma paragem, desta vez num caminho de terra. Não era o ideal, tinha muitos postes e fios eléctricos, mas era o que se podia arranjar.

Uns minutos depois pára outro carro, com um moço tambérm "fotógrafo" como eu. Dois dedos de conversa, também andava à procura de um local para fotografar, falou de um sítio lá mais abaixo que conhecia e lhe parecia mais amplo. e lá vamos os dois.

Era melhor sem dúvida. Um vale amplo e uma serra, sobre a qual nasceu a Lua  a cerca de dois quilómetros de distância. Para uma primeira experiência de fotografia da Lua a sério não está mal. As vezes anteriores posso considerar que foram tentativas falhadas.

As restantes fotos estão aqui:

https://goo.gl/photos/1JxWxqeSZ8tZDkSt7

Fim de tarde na Adraga

Ângulos obtusos

O ângulo de visão do fotógrafo é que é obtuso.
De tão aberto que é, deturpa a realidade

Mais fotos aqui: https://goo.gl/photos/VhcmbuFuFEUfjVyN7

Cascata de Anços

Hoje a visita foi à Cascata de Anços, no Rio Mourão. Tal como aconteceu na cascata de Fervença que visitei há poucos dias, o caudal de água estava reduzido ao mínimo por causa do verão intenso por que temos passado nos últimos meses. E nem uma noite de chuva intensa alterou a situação.

Da única vez que lá tinha ido era preciso passar por sítios onde a mão do homem nunca pôs o pé. Agora o local é actração turística da zona, Basta ver muito lixo para se saber que passa ali muita gente.

A Junta (presumo eu) arranjou os acessos, está tudo sinalizado com placas de madeira, há corrimões de madeira em alguns locais, noutros há "corrimões" feitos de corda. Até uns troncos atados tipo jangada sobre o rio, para se passar para o outro lado.

Como aspecto negativo, parece que há quem faça por ali rituais, dizem que satânicos. Encontra-se com frequência o que parecem ser oferendas de comida, flores e restos de velas.

E é o que há. As fotos como são poucas estão todas aqui, desta vez não utilizei o Google Fotos.

Cascata de Fervença III

À terceira vez que fui à cascata de Fervença consegui finalmente tirar fotografias mais interessantes.
Ainda não é aquilo que eu gostaria mas vai indo a pouco e pouco.
Depois de nas duas primeiras vezes não me poder aproximar por causa do enorme caudal de água, agora a quantidade era mínima.
Só falta agora ter a sorte de conseguir uma situação intermédia.
Obrigado ao António pela companhia e pelos conselhos. Só foi pena ter-se posto à frente da câmara em algumas das imagens :-)

Mais algumas fotos no seguinte endereço:
https://goo.gl/photos/ifGM9WZtSkPTMkXC8

Feira da Ladra

Há casos e casas. Toldos e barracas. Simples panos no chão ou pedras da calçada como mostruário dos produtos. Gente apressada e visitantes vagarosos. Há quem tenha a cabeça nas nuvens e quem sinta o chão que pisa.
Há quem vá e quem volte. Há quem vai de volta. Há quem vende e quem compra. Há quem olhe e aponte. Há quem toque e apalpe. Há quem pegue e não goste. Há quem ache que é caro. Há quem tire um retrato.

Terminada a viagem, à noite na cama, quantos são os que podem dizer que repararam em alguém, num rosto, numa pessoa?

Mais fotografias em https://goo.gl/photos/B3MfGjwLdk6TcbbbA

Luzes de uma noite de verão

                               ISO 200, F/11, 30 seg

A viagem foi curta desta vez, apenas até à varanda. Comprei uma daquelas luzinhas de colocar no jardim que acendem à noite e andei a fazer experiências com exposições longas.

                                ISO 200, F/8, 30 seg

As fotografias 1 a 6 foram tiradas entre as 21H30 e as 22H00, já estava mesmo escuro. Foram retocadas num programa de tratamento de imagem - exposição, sombras e balanço de brancos.

                                ISO 200, F/8, 30 seg

O balanço de brancos estava em automático, mas a rua tem candeeiros de luz amarela e as fotos ficaram amarelas...

                                ISO 200, F/6,3, 30 seg

                                ISO 200, F/6,3, 30 seg

                                ISO 200, F/6,3, 30 seg

As fotografias 7 a 10 foram tiradas no dia seguinte cerca das 20H30, ainda havia alguma luz do dia.

                                ISO 200, F/3.2, 4 seg

Estas quatro imagens não têm mexida nenhuma, estão exactamente como sairam da máquina.

                                ISO 200, F/3,2, 10 seg

                                 ISO 200, F/3,2, 10 seg

                                 ISO 200, F/3,2, 10 seg

Falta dizer que a lente usada foi a fixa de 50mm.

Tall Ship Races Lisboa 2016

Navegar, navegação, navegadores, mar, água!
E vêm-nos à memória imagens de velhos lobos do mar, navegantes solitários e ilhas desertas.
Em terra firme também existem velhos lobos do mar, navegantes solitários e ilhas desertas.

Quando saí de Santa Apolónia julgava eu que fazia uma grande coisa em ir para o miradouro de Alvito em vez de me meter no meio da confusão à beira do rio.
A perspectiva não é a melhor, e por outro lado nunca mais aprendo que a lente de 300 mm foi um erro tremendo, não tem qualidade nem nitidez para longas distâncias. Incluo apenas uma foto (a última) como demonstração.
Mais fotos em https://goo.gl/photos/bBtkh1v9LpeKdtk48

Rio Lisandro

Aldeia do Vale, nome fictício. Hoje o dia foi dedicado à cerveja, mas disso falarei noutro local e noutro dia.
A aldeia fica à beira do Rio Lisandro e hoje deixo aqui algumas imagens.



As restantes fotos podem ser vista em

https://goo.gl/photos/Fe98pebGTLCBdKpN6

Porto Covo

Flores

O que eu queria mesmo era fotografar papoilas. Tinha-as visto de manhã mas não tinha máquina. Voltei lá à tarde, mas já não havia nada para fotografar. Eram poucas, estavam expostas ao muito vento típico de Sintra, o que fez com que as pétalas tivessem voado.

Tirei outras fotografias mas não é a mesma coisa.
As restantes estão neste link do Google Fotos:
https://goo.gl/photos/3XR89hBwewX5KAfR7

Glamour

Andorra

É preciso recuar até Julho de 1984 para chegar à origem destas fotografias. Encontrei-as agora em papel, e comecei a digitalizá-las.
Estão um bocado amarelecidas, talvez por estarem guardadas num sótão expostas a alguma humidade, e também claro devido à quantidade de anos que têm.
Eu acho que tinha mais fotos mas até agora só encontrei um rolo.

Com o fim já anunciado dos Albuns Web Picasa, este será o primeiro post com as fotos colocadas no Google Fotos, por sugestão da própria Google, proprietária das duas plataformas.

A viagem a Andorra foi a minha primeira saida para o estrangeiro sozinho. Viagem de comboio até Barcelona e depois o resto do percurso de autocarro.

As restantes fotos estão no Google Fotos:
https://goo.gl/photos/uXnX57tXPKgBmALT7

Fim do Picasa

Os artigos publicados neste meu blog contêm links para os Albuns Web Picasa, que contêm as fotos relativas ao artigo em questão.

Mas o Picasa vai acabar, e sendo pertença da Google, eles sugerem que passe a usar o Google Fotos. 

Foi só o que percebi da comunicação deles. Não sei se haverá alguma migração de fotos de um lado para o outro, ou se os links continuarão a funcionar.

Caso alguém visite o meu blog e não consiga aceder às fotos através do link, agradeço que me comunique e eu tentarei colocá-las no Google Fotos.

Obrigado.

Lisboa a preto e branco

Sábado foi dia de mais uma acção de formação com o Studio8A e o Paulo Roberto. Um dia bem passado, com a oportunidade de rever velhos colegas de “profissão”, bem como conhecer alguns novos, isto porque a acção de formação era alargada a todas as entidades às quais o Studio8A deu formação, e não apenas ao Grupo Desportivo Santander Totta.

O tema era o preto e branco. Após uma introdução teórica seguiu-se uma viagem a pé entre o jardim das Amoreiras e o jardim da Estrela, passando pelo jardim do Príncipe Real.

Eu sei que deveria ler o manual da máquina, mas por desleixo e comodismo nunca o fiz, quero é pegar nela e começar a disparar. É em ocasiões como esta que fico a conhecer um pouco melhor as capacidades escondidas da máquina.

Para não variar, e porque a tradição ainda é o que era, não gostei das fotos que tirei. Mas se calhar é mesmo assim que a coisa funciona: é preciso tirar muitas fotos para que apareçam uma ou duas aceitáveis.

As restantes fotos estão na minha página webPicasa

https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201601LisboaAPretoEBranco

Praia de São Julião

Como praia, nunca foi das minhas favoritas. Fica longe, não é muito grande, o que torna complicado uma ida ao fim de semana por exemplo, e sempre achei o mar bravo.
No entanto como local fotográfico é sem dúvida superior às que tenho mais perto de mim e que por hábito frequento.

As restantes fotos estão em:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201601PraiaDeSJuliao

Fervença

A culpa foi do tofu. Se não tivessemos ido à Provida comprar tofu, nada disto teria acontecido. 
Depois à saida fui mostrar à Sara o aqueduto da Granja do Marquês. Palavra puxa palavra, monumentos práqui, belezas naturais práli, e levei-as à cascata. 
Como foi de improviso, nem máquina fotográfica tinha, tive de usar o telemóvel. Ficou combinado num futuro que se espera próximo uma nova ida com melhores condições atmosféricas.



O resto das fotos estão na página webPicasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201601CascataDeFervenca

The balloon

January 1st, 2016. It's dawn.

A hot air balloon is launched.

Now visit my Picasa webpage and see the rest of the pictures of the event.
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201601TheBalloon
This is not a story, it's just the screenplay.
The story is left to your imagination.