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Histórias de viagens ilustradas com fotografias

segunda-feira, 23 de março de 2015

Salinas do Samouco


Foi por causa do nascer do Sol que acordei às 3H30 da madrugada. Nunca tinha ido ao Samouco e fazer o caminho até à entrada das salinas durante a noite é um bocado difícil.
Tinha visto o percurso no mapa, e achava que o conseguiria fazer mas às escuras não há pontos de referência e tive que telefonar ao Miguel pois já não sabia bem onde estava. Por acaso estava no caminho certo, só que não sabia.
  

Não fazia ideia nenhuma do que iria encontrar. No meu imaginário pensava que iriamos ate à margem do rio e que haveria barcos enterrados no lodo a espera de serem fotografados.
O percurso incluiu apenas a zona das antigas salinas e umas quantas lagoas onde era suposto haver aves aos milhares.
Bom, mas quem não tem aves, fotografa burros. Havia por lá vários da espécie mirandesa que está em perigo.


Não gostei das fotos que tirei, por isso converti-as em preto e branco. Sempre ficam menos mal. Excepto as dos burros, que esses merecem cor.
As restantes podem ser vistas na minha página Picasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201503SalinasDoSamouco?noredirect=1

segunda-feira, 16 de março de 2015

Arrábida

“…It's no fun being an illegal alien…”
(Genesis)

                                      Waterfall at Quinta de Alcube

I have this music stuck in my head since yesterday. Actually, it’s how I fell: an illegal alien. Hope I can get back to normal one of this days.

As part of the project “Go out to avoid stay at home” I spent Sunday at Serra da Arrábida. I have been there many many years ago and I can only remember Setubal, the road along the coast and Portinho da Arrábida. The rest of the places were quite new for me.

We started the day getting lost somewhere along the road N10. Worst of all, we lost ourselves more than once. Thanks to Sara, who swallowed a compass when she was young, we managed to find the lost path.

The journey began at Quinta de Alcube. We visited a small waterfall and then the farm itself, where we tasted their 14º wine.

                                The poor chef left alone in the kitchen

Lunch time. We pointed to Setubal then took the road to Sesimbra and stopped in a shadowed place near Galápos beach. The smell of the cheese attracted two visitors, but they were not friendly, they didn’t come close.


                                            The visitors


                                    Time to play hide and seek

After lunch we went to Portinho da Arrábida but is was so crowded we turned back and gave up visiting it.


                                      At Cabo Espichel
Next and last step was Cabo Espichel. We spent the rest of the afternoon there before returning to Lisboa.


                                        The artist performing

While there we witnessed a performance of a new game called suicidal yoga.
That’s all for today.

More photos on my Picasa page


segunda-feira, 9 de março de 2015

Guincho Velho


Guincho Velho, Porto do Touro, Espigão das Ruivas. Três nomes para o mesmo local.
O nome Guincho Velho aparece referido em documentos do séc. XVII, Porto do Touro é referido pela primeira vez em 1370 na carta de doação de Cascais, por D. Fernando. Espigão das Ruivas é um local com vestígios arqueológico da idade do ferro e pré romanos, e é mencionado na Geographia de Ptomoleu, como um local dedicado ao culto da fertilidade.

Para um local tão ilustre, já poderiam ter arranjado um acesso decente, digo eu. Assim, com muita pena minha, fui lá uma vez e não volto mais, pois acho o acesso à praia perigoso.

Eu sei que um acesso fácil leva gente, e a beleza do local deve-se ao facto de não ter ninguém, mas...

Em todo o caso foi um passeio muito bom organizado pelo Green Trekker, e uma tarde de convívio muito bem passada. 
O regresso foi feito já de noite e eu esqueci-me de levar lanterna. Valeu-me a ajuda do Paulo e da sua lanterna, mas mesmo assim ainda fui duas vezes ao chão, pois não se via mesmo nada. O caminho é um trilho de pedras soltas e deve ter um ou dois quilómetros de extensão.


Em termos de fotografia houve várias coisas que me deixaram satisfeito. Pela primeira vez configurei a máquina para gravar ficheiros RAW, e ao chegar a casa gostei do resultado. Pena é o tamanho dos ficheiros, acho que vou ter de arranjar um disco externo só para eles.

Depois de uma primeira experiência com o filtro ND que não correu nada bem, voltei a usá-lo e fiquei contente com o resultado. Consegui pela primeira vez fazer uns arrastamentos da água interessantes. 


Mais fotografias estão na minha página webpicasa:
https://picasaweb.google.com/104016268436238696301/201503GuinchoVelho?noredirect=1