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Histórias de viagens ilustradas com fotografias

sábado, 2 de setembro de 2017

Guerreiros de Xian


Qin Shi Huang não gostava de jarrinhas com flores no seu túmulo. Preferia soldados. Soldados com vida, os seus guerreiros, defendiam-no em vida. Soldados sem vida, estátuas, defende-lo-iam depois de morto. Nada mal pensado, para quem acreditava na vida depois da morte.
Assim, mandou construir um exército de soldados-estátuas para lhe guardarem o túmulo, ou os ossos, ou a alma, ou lá o que era.


Há uma coisa que me parece a mim estranha, e estranhamente, por tudo aquilo que li, não me parece que alguém tenha dado importância a esta questão.


Acho estranho que uma obra desta dimensão tenha sido encontrada por acaso, quando alguns agricultores, mais de dois mil anos depois, cavavam um terreno.
O que eu quero dizer é que deveria haver registos históricos desta obra, e ela é bem grande, são mais de oito mil figuras, e parece-me estranho que não se tenham lembrado de a procurar.


Gostei da exposição e recomendo a sua visita, está quase no fim, apressem-se. O único ponto negativo é que não gostei da iluminação, achei difícil de fotografar, havia focos por todo o lado e na minha opinião mal dirigidos.
Como não tenho filtro polarizador, as estátuas dentro de vitrines ficaram obviamente com muitos reflexos.










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