Estive em Óbidos por causa da calçada (e do
rio que lá corre), mas a desgraçada não se mostrou agradecida e à primeira
oportunidade pregou-me uma rasteira. Agora ando para aqui com uma rotura no
tendão de Aquiles.
Não há dinheiro para endireitar o
pavimento, senhores da câmara municipal?
Tropeções à parte, andei por ali a tarde
toda a tirar umas fotos enquanto fazia tempo para assistir ao lançamento do
livro O rio que corre na calçada, do
João Madeira.
Espero que para a próxima vez mude de editora,
para uma que faça apresentações em dias normais, a horas normais, em locais
normais, porque as pessoas, mesmo as poucas que assistem a apresentações de
livros, têm vida própria, e estar às sete e meia da tarde de um dia de semana a
oitenta quilómetros de um centro urbano é difícil.
Tirando estas dificuldades processuais, o
livro merece ser lido, já o tinha lido no computador (embora faltasse uma
pequena parte final) e chegou agora a vez de o ler em papel.
E se alguma vez visitarem Óbidos, seja a um
dia normal ou não, não vejam só a parte de plástico da vila, a rua com os
restaurantes e a rua com as lojas de souvenirs e de ginjinhas. Do lado de fora das
muralhas, vejam a livraria Vila Literária, que funciona numa antiga adega. Vale a
pena.
Embora pelas fotos não pareça, estava muita
gente em Óbidos, mas felizmente para mim (e parece que também para os que
ganham dinheiro com o turismo) estavam quase todos concentrados nas tais duas
ruas de que falei atrás. O resto estava quase deserto.
Mais fotos podem ser vistas na página
webPicasa
Sem comentários:
Enviar um comentário