Ainda não foi desta que tirei uma foto na
Praia da Adraga que me satisfizesse. Apesar de tantas vezes lá ter ido. O que
quer dizer que tenho que continuar a tentar.
As coisas agora complicam-se mais: além de
estar atento às marés e a hora do pôr do Sol, ainda é preciso que isso aconteça
num dia que não tenha a vida empecilhada, e são cada vez menos.
Desta vez aconteceu, mas como não se pode
ter tudo, calhou a um fim de semana, que não é das melhores alturas para tirar
fotografias.
Com um bocado de paciência lá se consegue esperar
que não haja ninguém à frente da lente.
O pior são os rastos que as pessoas deixam,
fotograficamente tão nocivos para a fotografia como os chemtrails são para a
saúde.
Já tinha escrito sobre esta minha ida à
Praia da Adraga embora noutro contexto (aqui, aqui e aqui), mas só agora me foi possível
partilhar as fotos. Deu muito trabalho “limpar” as fotos, pois os originais
estão cheios de manchas. Tenho que juntar rapidamente o dinheiro necessário para
mandar limpar a máquina.
Há cerca de três meses fui à loja saber o
preço, e ficou para outra oportunidade. Na altura notava duas manchas e um
ponto pequeno. Acontece que depois disso pouco tenho fotografado,
inclusivamente poucas vezes troquei de lentes, mas a quantidade de manchas não pára
de aumentar. O que me deixa com o receio de que seja defeito da máquina. Já
ouvi falar e já li sobre máquinas em que o mecanismo de subida do espelho larga
pingos de óleo sobre o sensor…
Outra coisa onde tenho que gastar algum
dinheiro é num filtro (ND) decente, o que tenho é muito mau. Tenho
inclusivamente de mudar do circular para um quadrado, pois todos me dizem que
são melhores.
Uma das imagens com manchas :-(
Voltando à praia, já não ia lá desde o
início do inverno, mas contrariamente a algumas notícias que li, achei-a bem
composta de areia, embora talvez um pouco mais baixa, ou seja, quando a maré
sobe vai até mais acima, deixando pouca areia seca.
No sítio do costume, a página Picasa, estão
as restantes fotos.